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Lições que aprendi com o livro CASA MINIMALISTA.


Não sei se acontece com vocês, mas minha relação com os livros é muito profunda. Costumo fazer listinha dos livros que quero ler no ano, e por serem de assuntos do meu profundo interesse acabo me envolvendo muito com a leitura e com o casa minimalista não foi diferente.
Embora, esteja há cinco anos buscando viver de modo essencialista, essa leitura me confrontou bastante e me fez repensar hábitos.

1- Buscar ter comportamentos que estão alinhados com meus objetivos de vida.

Se tornou mais fácil usar menos o celular, dormir cedo, ler todo dia, ter poucas roupas quando penso que tudo isso está alinhado com meus objetivos de vida. Não quero alimentar minha ansiedade, nem andar indisposta, muito menos estagnar intelectualmente ou ser irresponsável com os recursos naturais extraídos do planeta. Por essa razão busco alinhar meus hábitos de hoje com o amanhã que quero viver.

2.  Resgatar o propósito de cada cômodo da casa.

Eu já havia lido sobre o propósito do quarto, sobre ele ser um lugar de descanso e intimidade, mas nunca tinha refletido sobre o propósito da sala, da cozinha, do BANHEIRO,gente! 
Sério, minha vontade foi de dar um abraço no Joshua quando li essa do banheiro, foi especial porque tomar banho é quase um ritual sagrado pra mim.
É importante ressaltar que cada capitulo do livro trata de um cômodo da casa, então é provocação atrás de provocação! E que coisa boa,viu?! No final, eu já estava mudando em coisas que antes não encontrava motivação para conseguir fazer, como por exemplo deixar meu celular longe do meu quarto a noite ou checar meu whatsapp, instagram e facebook poucas vezes ao dia.

3. Continuar tendo poucas roupas.

Quem me conhece sabe que de uns tempos para cá, tenho feito questão de comprar coisas de uma qualidade maior e que dure mais tempo, confesso que minha grande inspiração para isso é a Rosana Radke. Gente,eu amo essa mulher, ela me inspira demais!
Mas voltando ao assunto, eu sempre gostei de ter um estilo próprio, do tipo que quando amigos veem alguma peça que tem meu estilo falem: "Nossa, isso é a cara de Leide!". Este capítulo traz muito sobre termos a nossa marca, e do quanto as pessoas de sucesso tinha um jeito padrão de se vestir pra não perder tempo com distrações e focar no essencial, e nesse aspecto já estou em processo e minhas manhãs são motivo de orgulho porque não perco tempo me arrumando  porque não preciso pensar muito no que vou vestir já que tudo combina entre si e sobra tempo pra fazer outras coisinhas que gosto antes de ir para o trabalho.
Outra ponto importante que o livro traz é o quanto as mulheres são escravas da moda, um estudo revelou que uma mulher pensa 91 vezes em moda num dia, e isso é 4x mais do que um homem pensa em sexo (intrigante isso!!).
Minha dica de ouro é para você conhecer bem seu estilo e não comprar nada que não tenha a ver com ele (a menos que você esteja numa fase de transição e esteja experimentando um novo estilo) eu mesma não compro vestidinhos, saias rodadas ou coisinhas fofas por nada nessa vida porque tenho certeza que me arrependeria na porta da loja mesmo. haha

4.  Ter como missão RETRIBUIR ALGO a sociedade.

No capítulo 8 chamado Libertando a mente fala sobre organizar o home office (mesa ou espaço onde fazemos trabalhos em casa) e traz a reflexão sobre como ter um escritório organizado nos transmite um senso de controle e faz com que foquemos no que precisamos fazer sem nos distrair, eu pessoalmente só funciono bem com superfícies limpas sabe? 
Fiquei pensando muito no quanto deixei de produzir bons conteúdos aqui no blog por conta das distrações e desde então resolvi retomar com responsabilidade de escrita, porque sinto que essa é uma das pequenas contribuições que dou ao mundo.

5. Uma compra errada é mais uma coisa que vai pro lixo.

Depois que a gente sente o impacto do lixo no planeta nunca mais somos os mesmos, sabe?
Quando lembro que não tem um "jogar fora" do planeta  penso milhões de vezes antes de comprar algo que não preciso.
Isso vai de um grampo de cabelo a um móvel tá? Esse planeta é nosso, então precisamos ser responsáveis com o uso que fazemos nele.

6.  Todas as nossas coisas nos trazem algum sentimento ou sensação.

Dia desses estava conversando com uma amiga sobre não conseguir usar uma saia linda que tenho, conversando ela me lembrou da fase que comprei aquela saia. Uma época que eu estava tentando agradar alguém tentando ser quem eu não era através das roupas que usava.
Isso me caiu como luva! Logo percebi que assim como vários objetos que me desfiz porque me trazia memórias ruins essa saia já não deve mais fazer parte da minha vida ( pus pra doação e tenho certeza que outra pessoa fará melhor uso dela).
Não só as roupas, mas tudo na nossa casa tem que nos trazer uma sensação de alegria como diz a maravilhosa Marie Kondo.

7. Bom senso na hora de dar presentes.

Sou a amiga chata que prefere não ganhar nada a receber algo que não vou usar, e se eu ganhar algo que não tem a ver comigo eu não tenho receio de passar adiante.
Para mim, objeto feliz é objeto que está sendo usado! Guardei muito o conceito da Marie Kondo sobre o objeto cumprir a função dele, caso contrário não valeu ter ganhado ou presenteado.
Por essa razão quando alguém quer me presentear eu sempre passo a lista de livros que quero ler no ano e não tem erro, gente! kkk
Vale dizer que meu nível de amizade me permite essa liberdade.
Outra coisa que também estou fazendo há algum tempo é dando uma quantia em dinheiro invés de comprar algo, assim a pessoa vai usar o dinheiro em algo que esteja precisando no momento.
Ou pergunto o que ela está precisando de algo e dou aquele item especifico e ainda fico perguntando " Você vai usar mesmo?" hahaha
E uma curiosidade é que eu já fui para vários chás de lingerie e de cozinha sem levar presente porque eu não tinha dinheiro mas decidi abençoar as amigas com o que eu sei fazer de melhor nesses chás: Ser a pessoa que organiza e minitra o cronograma de brincadeiras, e nunca me senti envergonhada ou preocupada com o que os outros iriam achar, contudo eu sempre sinalizava para as amigas que iria presentear com meu tempo e serviço e todas até aqui demonstraram gratidão.

8. Ter poucas coisas me faz tem tempo para fazer e pensar em coisas que realmente quero dedicar minha vida.

A leitura desse livro me fez repensar muito em como eu quero passar mais tempo interagindo com as pessoas da minha casa invés de ficar no quarto assistindo vídeos no youtube, ou no quanto recusar convites a lugares que eu não queria ir me fez ter mais tempo para servir na minha igreja local e visitar mais as pessoas que eu sinto que posso ajudar.
Joshua no capítulo final conta uma história que me emocionou, ele conta que cresceu vendo seu avô pregando para muitas pessoas na igreja enquanto sua vó cuidava dos bebês num quartinho dos fundos da igreja para que as mães pudessem assistir a pregação. Dai ele questiona: Qual dos dois estava servindo aos outros ?
Ele responde: Os dois.
E é isso que nos cativa no estilo de vida minimalista: VIVER COM UMA MISSÃO. 
Seja ela grande,visível ou  pequena e invisível.
Coisas pequenas feitas com o proposito tem um grande impacto na humanidade tanto quanto as grandes.
Ouvir isso foi uma resposta ao meu coração porque nos últimos anos eu tenho buscado viver uma vida mais anônima nas redes sociais e parte da minha vida é servir crianças de todas as maneiras incluindo trocar fraldas,dar banhos, colocando pra dormir e alfabetizando, tudo isso sem holofote algum, mas com a alegria imensa por saber e sentir que estou vivendo alinhada com o que prego por aí.



Com amor,
Leide.

Comentários

  1. Gente ! Essa menina é maravilhosa! Quanta inspiração que parte lá da alma e do coração. É nítida a vontade de contribuir para um mundo melhor através de seus escritos e comportamento. ♥️♥️

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  2. seu texto, você evoluiu muito sua escrita além de ser um texto bem profissional. Estou orgulhosa amigaa ❤❤

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